Reflexões sobre o feminismo e empreendedorismo marcam o último dia da Jornada de Comunicação Institucional

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A último dia da 5ª jornada de Comunicação Institucional contou com a mesa redonda “Feminismo e Comunicação” e promoveu um debate positivo sobre o movimento feminista, dialogando sobre temas pertinentes, atuais e relevantes no mercado e na sociedade. Dentre as abordagens da professora Dra. Carla Rizotto (UFPR), integrante da mesa que abriu as discussões, destaca-se a apresentação das três etapas que o movimento passou até chegar nos moldes atuais, citando o primeiro ciclo que teve o surgimento dos ideais de empoderamento feminista, o segundo ciclo citando as possibilidades da mulher posicionar-se e o terceiro ciclo que traz a imersão da mulher na sociedade com igualdades de valores socioculturais. Carla ressalta que o último ciclo é o que vivemos hoje, a internacionalização em prol da mulher e do seu querer, ter o poder de decisão.

A palestrante comenta que a quebra de paradigmas, do tabu, do silêncio e a força das mídias sociais tem sido um forte aliado na disseminação sociedade para que a mulher possa ter seu direito de ir e vir sem ser oportunada. “Já basta a onda de assédio que essas sofrem, seja com o abuso dentro de casa, da família, da sociedade, no emprego e etc”.

 

Caroline Busatto, ativista do movimento feminista, observa que a má distribuição das riquezas do mundo, nos faz subjulgar que parte do que vivenciamos hoje nos meios sociais e culturais são relacionados à essa perda de perspectiva da dignidade humana em todas as suas esferas. Observou que 75% da força de trabalho da nova geração será representada pela geração Y, e que esses são explícitos ao expressarem seus ideias e valores. Para a palestrante, as lideranças femininas são promovedoras de transformações em todos os pilares sociais, o olhar ao outro são possibilidades de fortalecer a conjunção de transformação no cenário cultural. A Professora Dra. Nicole Kollross (UFPR), comenta em seu discurso que das perspectivas de gêneros, identidade e performances, as mulheres podem ser o que quiserem ser e expressar da forma que escolherem. “A identidade de se auto reconhecer enquanto ser humano e essa auto-percepção define o seu eu próprio, tudo está relacionado com disputas de poder e influenciar. Se “talvez” fosse diferente não fosse possível desconstruir”.

Karina Gallon, integrante do projeto feminista Peita, enfatiza que a personificação da mulher enquanto movimento é capaz de proliferar o poder feminista nas sociedades.  O debate de hoje, com a participação da plateia, realçou os valores da identidade feminina em prol dos direitos de igualdade social como um todo, nos dando o entendimento de que este tema, como muitos outros polemizados na contemporaneidade é uma construção social em constante transformação cultural.

 

A segunda palestra, com o tema “Branding e comunicação de marca” ministrada pelo Daniel Mocellin, sócio-proprietário da hamburgueria Whatafuck, permitiu maior interação com a plateia. Com perguntas a respeito do negócio e também com sugestões para novos formatos, o palestrante carinhosamente absorveu as dicas e retribuiu o público com seus brindes. 

Para Daniel, o comunicador precisa ter percepção e visão de negócio do externo para o interno. É daí que julga vir ideias inovadoras para seu empreendimento e que também o próprio branding contribui para as novas ideias. Parcerias também estão em seu cardápio para a criação de novos produtos. Por exemplo, o slogan “cerveja de verdade até na sola do pé” referência ao produto desenvolvido em uma de suas parcerias. 

E finaliza recomendando que o comunicador precisa estar atento a tudo que está relacionado a marca. 

 

E foi assim que finalizamos esta jornada. Com sorteios de brindes e muita alegria da plateia e de todos os envolvidos. 

 

No próximo ano tem mais! 

 

Assessoria de Imprensa

Amir Bovenschulte

Wellington Martins Pinto